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21 de agosto de 2017 às 09:33.

Divórcio consensual ou litigioso?

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A vitória de Amazonino, fato que afirmei no último dia 15, possui dois grandes responsáveis: Omar Aziz e Artur Neto. No campo político e no lado operacional, esses dois apoiadores representaram algo em torno de 60% do sucesso da campanha do candidato pedetista. O marketing e a correta lógica de comunicação foram responsáveis por 30% da vitória. E os 10% restantes, ao dedicado e disciplinado esforço do candidato.

Em suma, Amazonino foi abençoado pelos apoios, pela conjuntura e pelo adversário principal.

O acordo político eleitoral do prefeito com Mendes é pontual, somente para esta eleição-tampão, tema que Artur tem explicitado com elevada contundência em seus últimos comentários públicos, principalmente em sua página do Facebook.

A tradução mais simples e objetiva desse posicionamento é a de que não apoiará a reeleição de Mendes. A respeito disso, Amazonino tem plena consciência desde a primeira reunião realizada entre os dois para selar o acordo.

Entretanto, Amazonino atuará, na condição de governador, para viabilizar sua reeleição, o que, inclusive, é um direito dele. Esse movimento independe do sucesso da sua gestão, que tem como mote “organizar a casa em 12 meses”.

Vale se destacar que temos um caso inédito no marketing eleitoral, uma candidatura tornar-se vitoriosa com dois conceitos: o do amor e o de arrumar.

Diga-se de passagem, o amor de Amazonino é tão grande, que Eduardo Braga e Alfredo Nascimento podem caminhar com ele nas próximas eleições. Não duvidem, podem acreditar que isso e totalmente possível, se depender da lógica do futuro governador, que articula para agregar a maior quantidade de aliados e evitar adversários mais consistentes.

Artur e Amazonino, provavelmente, no mês de abril do ano que vem, entrarão com um processo de divórcio. A união está sendo muito boa hoje e deverá continuar por mais sete meses, porém, na política, o amor tem curta duração.

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Pecados eleitorais

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É fundamental se registrar que o total de eleitores que se absterá, que votará nulo e branco, será maior que os votos obtidos pelo vencedor da eleição. Em Manaus, Eduardo perderá para os “Brancos e Nulos”.

Os marqueteiros e os coordenadores dos dois lados não conseguiram reverter a rejeição aos seus clientes. A maioria absoluta dos eleitores da capital que votaram em Rebecca Garcia, José Ricardo e nos demais mantêm firme posição de não optar por um candidato neste 2º turno.

Com o exército de descontentes, abre-se, pela segunda vez na história recente, uma possibilidade real de uma candidatura da chamada terceira via conquistar o poder no ano que vem.

Lógico que existe uma enorme dificuldade para viabilizar com sucesso um projeto de tal magnitude, devido à ausência de competência e excesso de arrogância dos principais players do processo eleitoral.

Marcelo Ramos, por exemplo, que sairá dizimado desta eleição, poderia estar hoje quase governador. Conforme os números apresentados em maio pela #PESQUISA365, Ramos ganharia de todos no 1º turno em Manaus e disputaria o 2º turno. Aqui está a primeira chance jogada no lixo.

Sobrará para ele, no máximo, uma cadeira na Assembleia Legislativa. É o destino de quem peca. E por tabela, é o fim do sonho de Alfredo voltar ao Senado Federal.

A oligarquia que está há, exatos, 35 anos no poder estadual merece, no mínimo, um susto daqui a alguns meses. O difícil e destroná-la. Ela é muito competente, vide esta quarta vitória de Amazonino para governador.

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