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3 de maio de 2017 às 10:14.

Pesquisa presidencial

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O resultado da pesquisa Datafolha, que indica a liderança de Lula no primeiro turno das eleições presidenciais de 2018, permite-nos diversas observações.

A mais importante: ela é uma simples fotografia que já estará envelhecida na próxima semana.

Na sequência, é obvio que a metade dos nomes pesquisados não estarão efetivamente concorrendo em 2018.

Lula perderá a eleição, mesmo se ainda estiver livre e com seus direitos políticos preservados.  A variável rejeição é mais importante do que a liderança pontual obtida agora, que, inclusive, é irrelevante. Candidatos com rejeição superior a 45% estão com o passaporte da derrota carimbado.

O excesso de ingenuidade cega até os mais experientes. Na campanha eleitoral, todos os adversários vão mostrar o quanto Lula e seu grupo fizeram contra o Brasil e o quanto ele é “honesto” e “coerente”. Será um massacre na televisão e nos debates. O jogo será bem diferente das eleições anteriores em que ele participou.

Outro fato é o sepultamento dos três cardeais do tucanato (Aécio, Alckmim e Serra), que estão definitivamente fora do páreo. Não possuem mais nenhuma condição de competitividade.

João Doria é a melhor aposta deles. A “Lava Jato” não foi seletiva com o PT. Dizimou o PSDB também.

Os nomes de Marina e Bolsonaro possuem um limite, um teto de desempenho que os coloca fora até do segundo turno. Estarão por um longo período bem posicionados entre os cinco primeiros colocados, mas, não possuem propostas com consistência e nem estrutura político-partidária para disputarem verdadeiramente o jogo sucessório.

O caos em que estamos não altera os fundamentos do tradicional jogo eleitoral. Não houve mudança, e nem deverá haver, nas regras eleitorais a serem aprovadas ate o início de outubro deste ano.  Reforma política é um grande circo, onde o eleitor é o palhaço.

Existem ainda os denominados candidatos outsiders, que podem embaralhar o confuso processo em que estamos atolados. Por este motivo, trago a eleição presidencial de 1989 como um exemplo interessante para compreender o nosso futuro.

O Brasil escolheu seu presidente diretamente entre 22 nomes. Há quase três décadas, a questão do esfacelamento partidário já contribuía com o quadro de metástase em que nos encontramos hoje. E todos sabem do desastre em que nos metemos após as eleições. Quem ganhou foi um outsider com um discurso da ética e melhoria da economia.

Alguma semelhança com o que poderá acontecer no ano que vem?

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